Quem me dera poder fazer tudo de novo, reviver cada sorriso, cada lágrima, reencontrar velhos amigos, voltar cada ano a procura do que vivi e gostaria de viver novamente, mais intenso, sem tantos medos, sem tanto pudor, sem tanta moral.
Gostaria de reescrever essa história que me trouxe até aqui novamente, do mesmo jeito,a não ser que eu pudesse fazer mais, mas se não pudesse também não faria falta por que tenho uma história em mim que não se apaga, que vigora, que me faz gente, gente grande, que teve que crescer.. Ah! Que pena, crescer doí tanto, mas é tão bom. Quem disse também que dor é sempre triste, tem dor que é gostosa de sentir, apesar de doer te traz aquela sensação única de ter vivido o que foi vivido, aquela dor que incomoda te faz lembrar dos bons passados.
Busco em cada dia que amanhece algo novo, inédito, do mais simples como aprender uma palavra nova, ao mais esplêndido, como fazer um novo amigo, entender o outro ou festejar sem motivo prévio.
A simplicidade me fascina, um olhar amigo, abraço de pai, um passeio no parque, café na cama, cheiro de bolo assando, o canto de um passarinho, cafuné de vó, colo de mãe, beijo apaixonado, cheiro de dia amanhecendo, pé na grama molhada, ondas do mar ao entardecer, doces palavras de irmã, cantar o mais alto possível no show que tanto esperei, ler um bom livro, rir e chorar nas comédias românticas, não preocupar com que os outros vão pensar ou falar.
Quero desapegar do vazio, do que não me prende, não me emociona, não me comove. Essas pequenas urgências cotidianas me fazem acordar todos os dias e dizer BOM DIA!
A alegria é passageira, a felicidade não, ela é constante mesmo triste se faz feliz, basta um olhar diferente para determinada situação ou se colocar no lugar do outro, tudo depende apenas de você, permita-se. Faça sua estréia, a platéia te aguarda!
Carol Daimond
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