sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mil, uma, nenhuma... ah! o sabor de ser mulher!

Tenho em mim 1000 mulheres diferentes. Cada dia, assim como troco de roupa, não sei qual delas vai surgir. Uma revolução dentro de mim, de mulheres doidas, desvairadas, ressentidas, exasperadas, frágeis e poderosas, felizes, intensas, profundas, quase santas, vaidosas, desmioladas, despojadas, sábias, intelectuais e intuitivas... Todas elas querem desesperadamente se mostrar, sair, se expor e eu me contenho, ou melhor contenho dentro de mim essa avalanche de doidas marias. Ninguém precisa ver. Ninguém precisa saber. Esse tesouro, eu me dou o direito de guardar. Essas mulheres que, só quem me conhece, sabe quem são.
Então eu penso, mulheres são todas assim? Não guardam sentimentos e emoções, mas um closet de mulheres de todos os tipos, sabores e dissabores, mulheres que enfrentam o dia-a-dia frenético de "desvairices" da vida, mulheres que juntam os cacos da alma destruída por um coração partido, que depois de uma noite sem dormir, por que Aninha tinha febre, vão a luta destemidas. Mulheres de todos os jeitos e trejeitos, louquinhas pra sair por ai, com um lindo copo de bebida colorida na mão e deixar tomar conta a irresponsabilidade juvenil de não se preocupar com o que vem depois, e lembrar que a vida além de dura, pode ser muito divertida.
Mil mulheres, nem um pingo de juízo e muita vontade ver o mundo todo de uma vez, posso dizer que sou assim.

domingo, 15 de janeiro de 2012

E quanto mais eu entendo, menos eu entendo!






Eu entendi que independente da minha vontade, as pessoas morrem, o amor tem fim, os lares se desfazem, conto de fadas só existem na nossa imaginação e nas páginas amareladas de um livro infantil. Eu entendi que se uma coisa acontece com você uma vez, não lhe dá a garantia que não acontecerá novamente, um raio pode cair sim, duas vezes no mesmo lugar. Entendi que as coisas que você pensa que só acontece com os outros ou nos folhetins das oito, um dia pode acontecer com você. Entendi que o frio mata sim, que a fome é o melhor tempero e que ajudar o próximo é o ponto que te deixa mais perto de Deus.
Entendi que os corações se partem, que as malas podem ser feitas, desfeitas, refeitas e o coração ainda não sabe o que quer.
Entendi que idade não é questão de dias na folhinha, que maturidade não tem nada a ver com quantos aniversários você comemorou e que uma não depende em nada da outra.
Entendi que, as melhores coisas da vida acontecem na infância, que as pessoas "ignorantes" são as mais felizes e que conhecimento pode dar muita merda dependendo de quem o tem.
Entendi que os sonhos podem se tornar realidade, que não há nada no mundo que um colo de mãe não dê jeito. Entendi que a vida não é curta, mas ela passa rápido, "à passos de 'The Flash' ". Entendi que eu posso magoar as pessoas sem ter noção de que estou fazendo isso, e que me colocar no lugar do outro é a melhor forma de sentir o que ele está sentindo. Entendi que posso estar errada, quando penso que tenho toda a razão, e vice-versa, tudo é questão de ponto de vista e é relativo. Entendi que: se você quer conhecer bem uma pessoa, dê a ela um pouco de poder.
Entre tantos "ir e vir" venho tentando entender um pouco mais dessa coisa louca chamada vida. Essa inconstância de viver sem saber o que pode vir pela frente, quais supresas ou quais certezas a vida reserva.
Viver essa dança louca e mágica que nos faz mover o corpo inteiro, mesmo que não seja do nosso gosto... a música toca, e tentar entender o que ela quer dizer pode te fazer perder muito tempo, então dance, apenas dance!




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