quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Para você!

Sonhei com você pela terceira noite seguida. Você queria fazer parte da minha vida, estava insistente e certo disso, me falava dos planos, dos sonhos, do "nós" e como numa trilogia você entrou por três noites novamente em minha vida. Diz a supertição, que o três é o número finalizante, como passado, presente e futuro; nascimento, vida e morte; eu, você e ela. 
E eu entendi: nunca foi amor!!! Foi tudo, menos o tal do amor. Medo de ficar sozinha, insegurança, orgulho ferido, comodismo, amor fraternal, amor de quem quer cuidar, mas nunca amor de homem e mulher. 
Por um tempo eu pensei que era desamor rechaçado do amor, mas não. Na verdade era uma raivinha interna recalcada. E descobri que a raiva não era destinada à você, descobri que tenho resistido em manter você aqui. Talvez uma distração inútil ou uma aposta comigo "mesma" de que eu sempre venço no final ou talvez a simples idéia de que um dia você poderia voltar mesmo que em sonho. 
Então entendi que a raiva era por mim, todo aquele ódio que eu pensava sentir por você, na verdade era pra mim, um ódio por mim. Tinha ódio por ter deixado, mesmo a contra gosto, você fazer parte dos meus planos, tinha ódio por ter inventado uma semente que nunca existiu e ter feito dela brotar algo imaginário que eu acreditei ser o tal do amor, tinha ódio por mesmo depois de tanto tempo ainda me sentir incomodada com algumas coisinhas do cotidiano que me lembravam você. 
Hoje eu vim aqui pra dizer que acabou. Eu venci. Eu lutei contra mim mesma e acabei saindo vitoriosa. Ganhei em sabedoria, perdi em momentos, e quantos momentos cabem em um segundo? Quantas idéias se perdem em um minutos? Quantos amores se vão de repente, como disse Rubem Alves: amar é como ter um pássaro pousado no dedo, quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar. 
Deixo pra você a caixinha com coisas nossas, agora, vou cuidar de mim! 


Pessoal, com este texto, dedicado a todas as mulheres e "mulheres de alma" que conheço, que um dia sofreram esse desamor rechaçado do amor, é com esse texto que venho me despedir do Ovelha Negra. Outro blog já está sendo criado, inventado, e o Ovelha vai virar livro, assim eu espero. Agradeço pelo carinho que o Ovelha Negra recebeu de todos. Em breve o novo blog será divulgado. Recomeçar é sempre muito bom! Um grande beijo, valeu!






quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Metades




Não sou menina de metades. Gosto de histórias verdadeiras, emocionantes com um toque de intensidade que faça que meu chão sair do lugar.
Vivo cada pedaço da vida como se fosse a última fatia do bolo, respeito limites, não os meus, os dos outros. Meus limites eu pago pra ver.
Não procuro amores certinhos, romances de início meio e fim, não guardo mágoas, e procuro sempre entender o porquê detrás da história, vivo a magia.
Sou a típica menina que entra de cabeça na vida sem medo algum de encontrar a felicidade ou tristeza, eu realmente pago pra ver.
Porque não sou metade. Sou toda. Sou inteira. E amo inteirezas. Não sei o que é ser contida ou regrada.
E pra que serviriam as regras senão para mostrar que posso estar errada e assim viver o eterno "se", não vivo de "se", deixei o "se" pra música, com a licença poética.
Vivo de "agoras". De presentes. De histórias mal contadas, recontadas, bem contadas. Não importa, não quero mais metades, quero a eternidade terna, no eterno.







segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Condicional

Não sei diferenciar caráter. Acredito que todos são bons, até que se prove o contrário. 
Acreditar! Talvez seja esse meu maior defeito, mas também uma grande qualidade. Como disse Clarice Lispector, não se sabe qual defeito é a base que sustenta o edifício do nosso ser.
Então sigo acreditando, em mim, no outro, nos desejos do coração, na lágrima sincera, no sorriso aberto, no colorido da flor, na melodia da música que coloca em sintonia dois corações batendo ao mesmo tempo, acredito no amor e acima de tudo, acredito na história, no presente, em Deus e em tudo de maravilhoso que Ele pode escrever na minha vida.
O diário está aberto, cada dia se renova como se fosse ano-novo, e se acreditar é o defeito que sustenta minh'alma, quero continuar acreditando que tudo pode ser mais bonito do que parece, mesmo que por alguns segundos a visão perca seu alcance e eu não consiga enxergar bem o que vem adiante, a fé que coloca meus sonhos à prova me levará onde devo chegar! 



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

?Resposta?


Não era bem isso que ela havia imaginado.. A vida não podia ser tão confusa, é uma lei natural, nascer, viver, morrer. Entre esses tempos coisas surpreendentes acontecem e mudam a rota, entram nos eixos, saem dos trilhos.
Apreciar esse percurso e aceitar o que vem pela frente sem questionar não é pra qualquer um.
Helena queria saber o que vinha pela frente. O que podia tirar seus pés do chão. O que era tão importante que a vida não podia se mostrar linda o tempo inteiro. Qual é a lição? O que realmente vale a pena?
Helena era menina de expressões fortes, sorriso brilhante e conseguia sempre driblar os percalços da vida como um jogador domina a bola, mas agora ela estava diante de respostas, e não haviam perguntas! Helena que sempre perguntou "por quê" pra tudo que via, hoje não sabia o que fazer com as respostas. Não era bem assim que ela havia imaginado, ela queria que as respostas correspondessem as suas expectativas, planos, projetos, sonhos, etc. Mas a vida é bem mais que a nossa própria vontade e só assim Helena entendeu, o que já sabia há muito tempo, a vida não se explica, os acontecimentos acontecem independente da vontade de qualquer um e a magia de ser feliz é pra qualquer um desde que se entenda que tudo faz parte de um grande parque de diversões. Não existem respostas feitas, perguntas certas ou vontade própria que prevaleça ao que a vida tem preparado pra cada um.  Permita-se, abra a porta, deixa entrar, e, contrariando o que dizem por aí: ela sempre insiste em bater, não passa uma vez como um cavalo arriado... A vida, junto com todas as suas oportunidades de ser feliz ou não, estão acontecendo o tempo todo, uma hora a hora chega. E quanto às respostas Helena, quando é tudo que se tem nos apegamos ao tudo e pronto. Celebre, deixe o vagão da vida te levar sem tomar a direção, o percurso pode ser mais divertido! Apenas celebre...




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Muito além do que se pode ver!

Hoje quero vestir minha melhor roupa. Quero me despir das incertezas, inseguranças e dúvidas que rondam meu caminho e vestir a roupa da esperança, que traz consigo os melhores sentimentos e emoções. Quero olhar pra cima, ver o alto, além do horizonte, festejar acontecimentos sem importância, amar mais, me doar, me entregar ao que me espera.
Quero compartilhar bons momentos, receber sorrisos, amar sem motivo ou precedentes. 
Quero a candura de criança a espera de sonhos realizados, mesmo que não saibam o que são sonhos; tudo é apenas realidade.
E o que é a fé senão a certeza de que tudo pode acontecer? 
Quero festejar cada dia colocando sempre a melhor roupa que encontrar: seja de esperança, alegria ou amor. Quero vestir coisas boas e sair por aí, cantando a certeza de que, ser feliz é possível, é sim... 
E como imaginar que daquela sementinha nasceria algo tão extraordinário, agora é real, já quase posso tocar. Os ventos mudaram a direção, a chuva lavou a terra, e onde foi semeado um sonho, nasce, floresce, cresce... vou andar por ai, distribuindo flores, doando sorrisos e semeando horizontes, a vida não espera!


terça-feira, 17 de julho de 2012

(Re) Escrevendo a história!

E parando pra pensar, a vida é todo dia. Ontem, hoje, amanhã os dias vão acontecendo. E eu penso o que deveria ter feito a vida toda, quantas coisas deixadas largadas como roupas espalhadas pelo chão, eu não fiz. Tropecei em sonhos, fiz permutas com o destino, apostei alto em promessas, apenas promessas, deixei vitórias para trás, e hoje escrevo! E porque eu escrevo? Talvez pensando na imortalidade, em virar lenda ou para guardar as lembranças pra idade que chega. Escrever me faz respirar, querer continuar todos os dias e mostrar o belo mundo imaginário que é mais real que qualquer outro mundo real. Rabisco a melancolia, coloco cores na nostalgia, desenho amores, soletro emoções, dou vida ao que existe apenas no mundo dos sonhos, isso mesmo: aqui é permitido sonhar e os sonhos são a própria vida acontecendo. Afinal, viver significa o quê? O que é normal, real, ilusão? Todo o mundo em um grande livro, isso é vida acontecendo!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

De olhos fechados se vê o que realmente importa




Clarice estava de olhos fechados e podia ver o invisível. Conseguia enxergar a beleza de todas as coisas que não conseguia ver de olhos abertos, as flores tinham mais cores, ela voava em um balão colorido, ia de um continente a outro em segundos, podia voar, ser a mulher maravilha, podia ser gente pequena, encontrava duendes e o fim do arco-íris com um pote cheio de felicidade que queria dividir com todos os "seus". Podia ver o amor acontecer nos olhos de quem tanto queria, sentir o cheiro da chuva caindo, podia ver o rosto de quem cantava a música, ela via o que não via quando estava de olhos bem abertos, mas o mais importante é que Clarice podia se ver. Ver dentro dela mesma todas as belezas guardadas em um cantinho especial, sem poeiras, tudo arrumadinho, por que ela é uma mulher organizada. Com a "grandeza" Clarice foi perdendo sua"muiteza" e esqueceu do quanto era especial e o quanto era maravilhosa por dentro, por fora era uma linda mulher, mas não se comparava ao que estava guardado... Ela sempre esperava o momento certo para se mostrar, revelar e quase nunca conseguia ser ela mesma. Se condicionou, virou uma igual, com todas as coisas guardadas, deixou de ser diferente e ficou igual. Por isso hoje ela parou, fechou os olhos, viu o invisível, viu ela como ela é. Quis se mostrar, colocou um lindo vestido, abriu um lindo sorriso, uma flor nos cabelos e foi atrás do tempo perdido, resgatar aquela mulher linda, cheia de vida, de sorriso aberto, de coração apaixonado, de olhos atentos, curiosa, interessante, teimosa, meiga e charmosa. Se despiu da amargura, pois conseguiu entender que coisas da vida são coisas da vida e acontece com todo mundo, ela não é mais uma vítima, agora ela sabe que dentro da sua história ela faz o papel principal e que apesar das dores, das lágrimas, dos sonhos perdidos, dos discos não ouvidos e do fim sempre anunciado as suas histórias de amor, ela sabe que ainda existe um pote no fim do arco-íris à sua espera. E como ela sabe disso? Ela simplesmente fecha os olhos!

sábado, 9 de junho de 2012


Curricullum

Sou Carolina, mais conhecida por Carol e já fiz muito na vida. Já cai da árvore como castigo por tentar roubar uma casa de João-de-Barro, já fiz festa de bonecas, brinquei de "cai no poço" e sempre ensaiava pedir um beijo mas na hora ficava com vergonha e pedia um passeio de mãos dadas. Sou romântica incurável, adoro música, de qualquer tipo. Tive muitos amores, adoro meus ex namorados ou melhor quase todos, ri agora quando pensei que se algum dia todos lerem esse textos vão ficar na dúvida se é ele. O amor de Deus tomou conta de mim, tenho meus amigos como família, e minha família meu tudo. Ao contrário das mulheres de trinta ainda não penso em casar, já pensei muito não vou negar, mas agora priorizo outros caminhos, quero viajar o mundo, me apaixonar por estranhos, dormir em casinhas de pensionato e conhecer a real das pessoas do mundo. Sou engraçada e nem um pouco persistente, talvez por que não goste muito de rotina não sou disciplinada, mas também não me agrada muito as mudanças, tenho um pouco de preguiça. Sou pisciana com ascendente em peixes, choro no final das comédias, fico nojenta antes, durante e depois da TPM, mas nem sempre. Tenho dilemas internos que penso que só eu tenho mas quando converso com as pessoas percebo que todos somos assim, por isso amo conversar, às vezes converso até com os cachorros da rua. Já tive crise de reclusão total, e ficar comigo sozinha nessas épocas não é nada fácil. Adoro Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Coco Chanel e filmes antigos. Sou caseira, sou do tipo que tem a melhor mãe do mundo, os melhores amigos. Gosto de imaginar coisas, me distraio ao tentar desenhar nas nuvens,  sou apaixonada por qualquer tipo de arte e acho que tudo na vida se torna arte. Do primeiro ao próximo amor, sempre acredito que vai ser pra sempre, que o amor é especial, que esse é o homem da minha vida, até que o amor acabe. Quero construir uma família, quero filhos correndo pela casa, quero escrever um livro, quero ter uma casa na montanha, quero conhecer Paris. Quero descer o litoral do Brasil de mochila nas costas, quero encontrar um grande amor, fazer um curso de culinária, ler pelo menos 12 bons livros por ano. 
Quero ver o pôr-do-sol do arpoador, quero sambar na avenida, apesar de não gostar muito de carnaval, quero cruzar uma fronteira "à pé". Penso em fazer trabalho voluntário, ver o sorriso de uma criança ou acalentar seu choro. 
Procuro sempre ser simpática, e acredito que uma boa conversa resolve tudo, que edução abre todas as portas e que quando o assunto é dinheiro, política, futebol ou religião é melhor não discurtir. Aliás odeio discutir, morro de preguiça, sou meio macho pra essas coisas, falarei em vão por horas e no final ninguém nunca tem razão. 
Não sou ambiciosa e acho que isso mata o meu velho, tenho riquezas que dinheiro não compra: família, amigos, caráter.
Amo escrever. Adoro cerveja gelada, conversa pra jogar fora, rir da vida.
Às vezes sou pessimista, tenho ódio mas não guardo ele comigo, adoro um talismã, acredito na sorte e no destino.
Já fui criança e  me assusta ver uma foto minha criança penso que poderia ficar assim pra sempre, pelo menos o coração.
Por fim tenho ótimas referências e algumas não muito boas, prevalecem as melhores claro. Acredito em Deus. Sou mais amor que mágoa. Não sou aventureira. Tenho medo de parque de diversões. Odeio o tal do avião. Não sou exibida, mas gosto muito de aparecer. Sou amiga em tempo integral. Sou feliz na maior parte do tempo. Graças a Deus não sou perfeita, mas tento muito chegar lá. Sempre penso que alguma coisa muito especial vai acontecer na minha vida. Adoro o mar no fim da tarde. Gosto de funk pra animar a festa. Escuto conselhos. Não entro mais na fila do buquê ficou meio rídiculo, concorro com meninas de 15 anos. Acredito que no final das contas tudo se resume a encontrar alguém que faça o coração bater mais forte, nada prevalece mais que o amor. E como Anita Garibaldi não sonho mais em ser o primeiro amor de alguém, mas sim o último!


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Porque um dia o amor entra pela porta...




Como é tamanha a carência que sentimos. A necessidade de completudide, de ter algo ou alguém que nos carregue nas costas e resolva todos os nossos problemas amorosos, sentimentais, conjugais, etc... 
Na mitologia grega, conta-se que, haviam deuses no céu e humanos na terra. Os seres humanos eram formados por duas cabeças, oito membros e sentiam-se completos, inteiros. Nas fusões, homem/mulher, mulher/mulher, homem/homem, viviam suas vidas, felizes, sem muitas aventuras e faltavam-lhes motivos para chorar ou sofrer, sendo assim os deuses perdiam o seu valor e sentido e consequentemente seus adoradores. Então Zeus no meio de sua fúria lançou um castigo contra os humanos, todos seriam divididos ao meio  formando apenas um e estariam condenados a viver incompletos, como se sempre faltasse algo que lhes preenchesse o coração, a alma ou a vida vazia e sem graça com a falta da sua metade, e caso um dia a encontrassemos, teríamos a sensação de que: estando juntos não estaríamos mais sozinhos e a solidão que aflige a mais fria alma, iria embora pra sempre.
É engraçado, estar sozinha comigo mesma é a pior das aflições que sinto. Eu que deveria ser a minha melhor amiga sou a pessoa que mais me condena e  maltrata. Anuciamos nossa solidão o tempo inteiro, na esperança aflita de encontrarmos alguém que compre o anúncio, e, destemido entre em nossa vida e mude todo o rumo da história, alguém com poder de mudar nossos planos e projetos. Alguém que com um simples gesto me salve da minha própria companhia e me livre do rótulo de solitária, ímpar, solo, solteirona (eca). 
E daí? Eu sou o tipo de pessoa que apesar de, cometer vários suicídios da alma e querer me enforcar em praça pública de vez em quando, sou o tipo de pessoa que me acompanho muito bem. Aprendi a ter amor próprio, a duras penas não nego, mas aprendi a andar sozinha e me sentir bem.  Não quero completar, não quero alguém pra me salvar, quero alguém que me entenda, valorize e não espere grandes feitios, sou ser humano, passível de erros e acertos, sou mulher cheia de vida e esperança, sou ainda uma criança que busca incansável se adaptar ao mundo a medida que seus sonhos se perdem no caminho. 
Não me alugo pro dia dos namorados mas aceito convites pra sair, não quero um companheiro pra dividir o cobertor no frio, mas alguém que queira passar cada estação fazendo parte da minha vida, alguém que traga flores na primavera, ande de mãos dadas à  beira da praia no verão, viaje comigo no outono e no inverno aqueça minhas mãos.
Não me alugo, não recebo currículo e não peço referências, apenas deixo o tempo colocar a magia no caminho e ai...

domingo, 8 de abril de 2012

Menina de pé no chão



Parece que foi feita pra acontecer. Tem brilho de estrela nos olhos, alma de artista, jeito de menina moleca que sempre fica em dúvida se sobe na arvore ou pula corda com as outras meninas. Não gosta de ser igual, nunca quis ser a menina que brincava de boneca, queria ser bailarina, atriz de cinema, cantora de cabaret, queria quebrar regras, sair do padrão, viajar com o circo, queria o mundo na palma da mão.
Engoliu suas idéias, não perdeu o sonho, deixou ele adormecer e se acostumou a ouvir o não, e de não em não ela chegou onde está. Se acostumou a ficar no lugar, fincou seus pés no chão, criou raízes.
Os pés estão no chão, enraizados, seus sonhos adormecidos, mas seu coração não, seu coração pede mais, é feito de asas, asas doidas pra voar, mesmo sem direção, por que ela nunca sabe exatamente o que quer, o coração grita e pede enlouquecido que ela faça à sua vontade. Mas na cabeça ela tem razão, então pipoca pra lá e pra cá, espera a razão distrair, ver a placa do não cair e seguir o que seu coração pedir, por que ela foi feita pra brilhar!

domingo, 18 de março de 2012

Real'ize



Em um canto qualquer, um pedaço de espaço apenas
vidas se cruzam , destinos se estranham fogem da sua realidade absoluta
Absoluta? Quem diria que a sua realidade era tão frágil, tão pequena na sua grandeza
Apenas o que sente é vontade de acontecer, de ver a vida acontecendo
Quer fazer arte, pintar sua casa, decorar seu coração, quer abrir um espaço dentro dela 
um espaço de possibilidades reais, que saiam dua sua imaginação e floresça apenas.
E nesse canto qualquer de espaço não consegue mais controlar suas viagens, as viagens que seus pés não gastam sola, viagens que ficam ali, rondando seu espaço, invadindo e esvaindo, sem acontecer, sem ganhar forma e cor.
Vai ganhar vida nova sua vida sem graça. Em algum momento, sinto eu, que não vai mais resistir ao convite da vida, e vai sair dançando, fazendo arte, culinária, decoração, vai decorar seu coração, vai decorar seu canto qualquer, vai cruzar algum caminho que, nem em seus sonhos mais guardados,jamais sonhou poder ser: realidade!

sábado, 10 de março de 2012

E como toda mulher, ela carrega dentro de si uma força incomum, uma capacidade ou habilidade de se refazer, sacudir a poeira do corpo e mais uma vez acreditar que tudo ainda tem sentido e vai dar certo. 
Ela acordou sentindo como se um  acidente terrível lhe tivesse acontecido. Dores "pra" todos os lados, principalmente no coração. Ah! A dor do coração, não existe remédio que faça passar, não existe cura imediata, não existe palavra que apazigue a dor de um coração desiludido. Dinah sabe bem disso, mais uma vez ela acreditou no amor, uma vez mais Dinah se desiludiu. Boa moça que era, pensava ser merecedora da felicidade e assim vivia sua busca constante.
Uma garrafa jodaga ao mar com sua lista enumerando as 100 coisas que  gostaria de realizar antes de morrer... E sua esperança dança em corda bamba, com licença poética,  por que da lista de pedidos, declarações, realizações e desejos, o que ela mais queria era sentir o amor verdadeiro, esses de tela de cinema, que todo mundo sabe o final e mesmo assim junta as mãos em forma de oração e pede a todos os anjos, santos, Deuses, orixás... apenas pede pra ele acontecer.
Ela sabe que tem muitas outras coisas mais importantes pra realizar, muitos outros pedidos tão importantes quanto o pedido número um da sua lista, talvez um dia ela possa enumerar sua pequena lista pra gente, mas agora seu coração ficou pálido, sem cor, sem som, sem voz, por que ela acreditou e agora se sente boba, por mais uma vez pensar merecer a sorte de ter um amor de cinema. Talvez sua sorte seja outra, e ela  precisa apenas parar de procurar, dizem que quando a gente pára de procurar qualquer coisa, um objeto perdido, uma palavra esquecida, o nome de um ator, o amor da sua vida, dizem que quando a gente pára de procurar as coisas aparecem, do nada, como se estivesse sempre ali e você passou várias vezes por esse lugar e nunca tinha reparado, até aquele dia, que sua cabecinha Dinah, se distraiu... naquele dia ele vai acontecer e você não acordará mais com dores n'alma. Você vai sentir que sempre mereceu e que valeu a pena passar por tudo isso, afinal, não existe oásis sem deserto!

E tem dia que o mar não está pra peixe!!!

Coisas da vida, Carlos Cachaça, Cartola, Ana Carolina, Tom Jobim, Los Hermanos, Marisa Monte, entre tantos outros, conseguem explicar isso...

quarta-feira, 7 de março de 2012

Brincadeira de criança





Então resolvi aceitar o desafio, deixei a brincadeira me contagiar e agora apenas brinco com a vida... 
Problemas existem e são resolvidos, amores vem e vão, os sorrisos são excelentes cartões de visita e abrem portas onde existe apenas um pequeno vão. 
As situações mudam de lugar e de pessoa, tudo o que estou vivendo não faz parte apenas do meu mundo, um mesmo problema serve para várias pessoas!
Agora brinco com a vida, como se estivesse pulando amarelinha ou jogando rouba-bandeira, levo a sério, mas brinco como criança e cada quadradinho é uma descoberta maravilhosa, só é preciso jogar a pedrinha no lugar certo, segurar na mão de Deus e pular aquele quadradinho chato. Quando chegar ao topo e olhar pra trás, talvez a gente consiga entender, que ,o melhor da vitória é o trajeto percorrido, vivido, sentindo, assim, como uma simples brincadeira de criança, até chegar ao topo e depois de tantos erros e acertos, a vitória é certa!


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Surpresas da lua...

Mas em sonho você veio, parecia a vida acontecendo, real, agora em forma de presente, sem passado nem futuro. Apenas você e eu presos no sonho consciente do meu inconsciente que insiste em querer você no presente. 
Minhas memórias não suportam a saudade do passado ou a espera incerta do futuro, minhas memórias querem agora, por isso em sonho você aparece, é real e pelo menos no sonho você faz parte do presente e realça a minha felicidade, contorna cada pedaço da minha alma com cores vivas e assim minha aura vibra e a vida flui, por que o amor ainda existe!


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mil, uma, nenhuma... ah! o sabor de ser mulher!

Tenho em mim 1000 mulheres diferentes. Cada dia, assim como troco de roupa, não sei qual delas vai surgir. Uma revolução dentro de mim, de mulheres doidas, desvairadas, ressentidas, exasperadas, frágeis e poderosas, felizes, intensas, profundas, quase santas, vaidosas, desmioladas, despojadas, sábias, intelectuais e intuitivas... Todas elas querem desesperadamente se mostrar, sair, se expor e eu me contenho, ou melhor contenho dentro de mim essa avalanche de doidas marias. Ninguém precisa ver. Ninguém precisa saber. Esse tesouro, eu me dou o direito de guardar. Essas mulheres que, só quem me conhece, sabe quem são.
Então eu penso, mulheres são todas assim? Não guardam sentimentos e emoções, mas um closet de mulheres de todos os tipos, sabores e dissabores, mulheres que enfrentam o dia-a-dia frenético de "desvairices" da vida, mulheres que juntam os cacos da alma destruída por um coração partido, que depois de uma noite sem dormir, por que Aninha tinha febre, vão a luta destemidas. Mulheres de todos os jeitos e trejeitos, louquinhas pra sair por ai, com um lindo copo de bebida colorida na mão e deixar tomar conta a irresponsabilidade juvenil de não se preocupar com o que vem depois, e lembrar que a vida além de dura, pode ser muito divertida.
Mil mulheres, nem um pingo de juízo e muita vontade ver o mundo todo de uma vez, posso dizer que sou assim.

domingo, 15 de janeiro de 2012

E quanto mais eu entendo, menos eu entendo!






Eu entendi que independente da minha vontade, as pessoas morrem, o amor tem fim, os lares se desfazem, conto de fadas só existem na nossa imaginação e nas páginas amareladas de um livro infantil. Eu entendi que se uma coisa acontece com você uma vez, não lhe dá a garantia que não acontecerá novamente, um raio pode cair sim, duas vezes no mesmo lugar. Entendi que as coisas que você pensa que só acontece com os outros ou nos folhetins das oito, um dia pode acontecer com você. Entendi que o frio mata sim, que a fome é o melhor tempero e que ajudar o próximo é o ponto que te deixa mais perto de Deus.
Entendi que os corações se partem, que as malas podem ser feitas, desfeitas, refeitas e o coração ainda não sabe o que quer.
Entendi que idade não é questão de dias na folhinha, que maturidade não tem nada a ver com quantos aniversários você comemorou e que uma não depende em nada da outra.
Entendi que, as melhores coisas da vida acontecem na infância, que as pessoas "ignorantes" são as mais felizes e que conhecimento pode dar muita merda dependendo de quem o tem.
Entendi que os sonhos podem se tornar realidade, que não há nada no mundo que um colo de mãe não dê jeito. Entendi que a vida não é curta, mas ela passa rápido, "à passos de 'The Flash' ". Entendi que eu posso magoar as pessoas sem ter noção de que estou fazendo isso, e que me colocar no lugar do outro é a melhor forma de sentir o que ele está sentindo. Entendi que posso estar errada, quando penso que tenho toda a razão, e vice-versa, tudo é questão de ponto de vista e é relativo. Entendi que: se você quer conhecer bem uma pessoa, dê a ela um pouco de poder.
Entre tantos "ir e vir" venho tentando entender um pouco mais dessa coisa louca chamada vida. Essa inconstância de viver sem saber o que pode vir pela frente, quais supresas ou quais certezas a vida reserva.
Viver essa dança louca e mágica que nos faz mover o corpo inteiro, mesmo que não seja do nosso gosto... a música toca, e tentar entender o que ela quer dizer pode te fazer perder muito tempo, então dance, apenas dance!




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