sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mil, uma, nenhuma... ah! o sabor de ser mulher!

Tenho em mim 1000 mulheres diferentes. Cada dia, assim como troco de roupa, não sei qual delas vai surgir. Uma revolução dentro de mim, de mulheres doidas, desvairadas, ressentidas, exasperadas, frágeis e poderosas, felizes, intensas, profundas, quase santas, vaidosas, desmioladas, despojadas, sábias, intelectuais e intuitivas... Todas elas querem desesperadamente se mostrar, sair, se expor e eu me contenho, ou melhor contenho dentro de mim essa avalanche de doidas marias. Ninguém precisa ver. Ninguém precisa saber. Esse tesouro, eu me dou o direito de guardar. Essas mulheres que, só quem me conhece, sabe quem são.
Então eu penso, mulheres são todas assim? Não guardam sentimentos e emoções, mas um closet de mulheres de todos os tipos, sabores e dissabores, mulheres que enfrentam o dia-a-dia frenético de "desvairices" da vida, mulheres que juntam os cacos da alma destruída por um coração partido, que depois de uma noite sem dormir, por que Aninha tinha febre, vão a luta destemidas. Mulheres de todos os jeitos e trejeitos, louquinhas pra sair por ai, com um lindo copo de bebida colorida na mão e deixar tomar conta a irresponsabilidade juvenil de não se preocupar com o que vem depois, e lembrar que a vida além de dura, pode ser muito divertida.
Mil mulheres, nem um pingo de juízo e muita vontade ver o mundo todo de uma vez, posso dizer que sou assim.

2 comentários:

  1. Preciso dizer que gostei do "doidas marias"? rs
    Gostei muito do texto todo, muita idenficação. Acho que todas somos muitas mesmo, esse é nosso segredo, nossa arma secreta. E que sorte a nossa...

    Beijos, moça.

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  2. Muito bom. Acho que também sou assim. E ainda vou mais longe: tem dias que quero sem menina, e em outros,mulheres.

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