terça-feira, 23 de agosto de 2011

Finais felizes na vida real

Por que escrevo? Você pode pensar textos bobinhos, apaixonados, amores incertos, amores inacabados, amores realizados, amor, amor, amor.. Enjoativo?! Pode ser que sim. Meloso?! Acho que não. Sonhadores?! Escrevo, como descreve Rubem Alves, para não apagar a memória. Nos poemas o mundo pode ser perfeito, por que não? O coração sempre se "dá bem". Os sonhos podem se tornar realidade, o doce tem um gosto doce de verdade, está apenas nas páginas, mas meio que como uma mágica você consegue sentir o gosto do bolo de morango, o cheiro da casa da vó de quando você era pequeno e subia no pé de goiaba.
Quando escrevo entro dentro daquele pedaço de papel e vivo intensamente cada cena que descrevo. Vejo bem cada pessoa, sinto o amor no ar, vejo as cores, pinto com a cor que melhor achar para a ocasião, dou vida, dentro de mim, aos personagens que gostaria de ver na minha vida real. Não, a maioria dos textos não pode ser aplicado a minha vida, eu nunca fui de muita sorte no tal do amor, já consegui entender que amor, no meu caso, está diretamente ligado a sorte. Talvez eu não tenha nascido para o amor ou o amor não tenha sido feito para mim, o importante é que tentei.
Por isso escrevo. Escrevo para ver a felicidade no papel. Adoro finais felizes. Adoro histórias com princípes, era uma vez e viveram felizes para sempre. A vida já é tão cheia de complicações. As vezes o mundo parece estar fora de órbita, nada parece dar certo, tudo vira do avesso e nada como uma boa história para fazer os problemas sumirem,
Por isso escrevo, para deixar viva a memória, mesmo que no mundo da imaginação, mesmo que na fantasia dos sonhos possíveis. Sonhar,de vez em quando, não faz mal , entre na história, faça seu final feliz. 


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